quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

REFLEXÃO: ÁS VEZES MOLHA, ÁS VEZES FICA SECO




Chuva; sinônimo de bênção e prosperidade. Chuva; garantia de que colheremos as melhores frutas e os mais belos legumes... Chuva; garantia de muitos grãos e nenhuma fome. Garantia de paz e gozo nos dias que se seguem.
Chuva é símbolo de alegria e alívio para os dias de sequidão e angústias. Chuva é sede saciada. E poder lavar a calçada. Chuva é comida na mesa com sobremesa. Chuva é motivo de festa e a razão por que muitos dançam por ela.    
Chuva é prova de que nem tudo é deserto, mas que o frescor dela é fator inerente a quem vive da esperança de alcançá-la.
Mas não podemos jamais nos esquecer de que antes da chuva o calor escaldante já nos havia molestado... Que a terra estava árida e sedenta, tal qual a nossa alma. Que a sede consumia a nossa esperança por dias mas frescos. Que a guerra interior com a ansiedade estava quase perdida com as incertezas de que “chuvas melhores viriam”.
Não podemos nos esquecer que a laranja parecia um limão ressequido. Que a uva suculenta parecia uma passa mal passada e amarga.       
É sempre bom lembrar que a despeito da chuva ou da sequidão, o Senhor sempre estará por perto... Que a sombra das suas mãos sempre se fará presente em dias como esses. Que no deserto jamais nos daria vinagre por água fresca. Que o alívio virá mais cedo que imaginemos. É sempre bom lembrar.....         
Não podemos dizer que dias secos como esses já não aconteceram antes, mas com certeza podemos afirmar que foram superados inúmeras vezes. E agora? Agora não será diferente... A fonte do nosso socorro não mudou logo a esperança ainda deve ser a mesma.
É assim mesmo a nossa existência... Ás vezes molha, às vezes fica seco.         
O que importa para quem tem fé é que a chuva virá.


 SALMOS 72:66. Ele descerá como a chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra. 

Transcrito Jailson Freire



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